segunda-feira, 14 de julho de 2008

Universidade Aberta do Brasil – UAB
Universidade de Brasília – UNB
Curso: Artes Visuais
Disciplina: Tecnologias Contemporâneas na Escola 1
Tutora: Beatriz dos Santos Tavares Lopes
Discentes: Maria Cecília de Lima Paz


Resenha

Os autores do texto “Novas tecnologias e mediação pedagógica”, Marcos Tarcísio Masetto, Marilda Behrens e José Manuel Moran, abordam pontos bastante relevantes na aprendizagem, na qual estão presentes recursos tecnológicos inovadores nos novos paradigmas da educação.

Para onde estamos caminhando no ensino?

Ensinar e educar - os autores falam sobre a preocupação com ensino de qualidade do que com educação de qualidade. Para que o ensino seja de qualidade é necessário envolver muitas variáveis como, por exemplo, uma organização inovadora, aberta, dinâmica, com um projeto pedagógico coerente, aberto, participativo; com infra-estrutura adequada, atualizada, confortável; tecnologias acessíveis, rápidas e renovadas.
Uma organização que congregue docentes bem preparados intelectual, emocional, comunicacional e eticamente; bem remunerados, motivados e com boas condições profissionais, e onde haja circunstâncias favoráveis a uma relação afetiva com os alunos que facilite conhecê-los acompanhá-los, orientá-los.
E ainda uma organização que tenha alunos motivados, preparados intelectual e emocionalmente, com capacidade de gerenciamento pessoal e grupal.
Apesar de um dos maiores desafio seja um ensino e uma educação de qualidade é preciso que haja uma integração.
O autor Manuel Moram diz que há grandes dificuldades no gerenciamento emocional o que dificulta o rápido aprendizado. Uma aprendizagem completa envolve teoria e prática, e aproxima o “pensar do viver”.
Vale ainda ressaltar que a falta de pessoas e de instituições que desenvolvam formas avançadas também tornar-se uma dificuldade.
As mudanças na educação dependem de educadores com desenvolvimento intelectual, emocional, “pessoas curiosas” com entusiasmo e abertas a inovações, que sejam capazes de motivar e dialogar. Levando em conta que essas mudanças também dependem de administradores, diretores e coordenadores mais abertos, que ofereçam suporte e que apóiem “professores inovadores” capazes de entender todas as dimensões que estejam envolvidas dentro do processo pedagógico e acima de tudo alunos curiosos, que se tornem “interlocutores lúcidos e parceiros” no processo de aprendizagem.
Para Manuel Moran o conhecimento é compreender, captar e expressar de forma cada vez mais ampla e integral, sendo que a informação é o primeiro passo para o conhecimento.
Um dos principais papel do professor é o de um orientador/mediador do conhecimento. Um professor que procura ser criativo, aberto a mudanças é um bom educador e faz toda diferença.
Um bom educador deve (...) “integrar tecnologias, metodologias, atividades. Integrar texto escrito, comunicação oral, escrita, hipertextual, multimídica; Aproximar as mídias, as atividades, possibilitando que transitem facilmente de um meio para o outro, de um formato para o outro; Experimentar as mesmas atividades em diversas mídias; Trazer o universo do audiovisual para dentro da escola; Variar a forma de dar aula, as técnicas usadas em sala de aula e fora dela, as atividades solicitadas, as dinâmicas propostas, o processo de avaliação; A previsibilidade do que o docente vai fazer pode tornar-se um obstáculo intransponível; A repetição pode tornar-se insuportável, a não ser que a qualidade do professor compense o esquema padronizado de ensinar; Planejar e improvisar, prever e ajustar-se às circunstâncias, ao novo; Diversificar, mudar, adaptar-se continuamente a cada grupo, a cada aluno, quando necessário; Valorizar a presença no que ela tem de melhor e a comunicação virtual no que ela nos favorece; Equilibrar a presença e a distância, a comunicação "olho no olho" e a telemática”.
Em suma se quisermos realmente uma Educação de qualidade devemos acima de tudo rever a participação que vai desde o aluno ao gestor nesse processo do ensino aprendizagem.

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