sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Tarefa 16





Esta Galeria Virtual é um espaço reservado para expor aos visitantes algumas das várias obras esculturais de dois renomeados escultores, Antonio Francisco Lisboa, mais conhecido como Aleijadinho considerado o maior expoente do estilo barroco e Miguel Ângelo di Ludovico Buonarroti Simoni, conhecido como Michelangelo, um dos íncones da renascença se igualando a Leonardo da Vinci. O objetivo deste espaço é possibilitar que o visitante conheça e admire um pouco das obras destes artistas.

Existem ainda outros recursos oferecidos são links para outras galerias virtuais, e outros endereços para um maior conhecimento sobre Aleijadinho e Michelangelo.

Ao sair não deixe de registrar sua opinião sobre as obras.



Cecília Paz



Religião e Espiritualidade na Arte é um tema que envolve não apenas os dois grandes artistas apreciados nesta exposição, como se pode observar pelas esculturas tanto a religião quanto a espiritualidade foram inspirações de artistas famosos que conquistaram a admiração, e o respeito ao longo dos anos por suas fascinantes obras de arte.

Nas obras de Aleijadinho podemos observar nas esculturas os “Doze Apóstolos”, uma técnica utilizada no período Barroco, onde o mesmo trabalhou minuciosamente todos os detalhes das esculturas feitas com pedra-sabão e madeira, infelizmente em minhas pesquisas não obtive sucesso quanto ao tamanho dos mesmos.

Aleijadinho esculpiu os passos de Jesus desde seu sofrimento a sua morte.

Nas esculturas de Michelangelo podemos observar técnicas mais elaboradas, feitas por esse grande artista em suas esculturas feitas com mármore, expondo nas mesmas a importância da religiosidade presente no período renascentista.

Como se pode observar as técnicas podem se divergir, mas ambos mostram em suas esculturas a religiosidade e o espiritualismo no universo artístico




UM POUCO SOBRE ALEIJADINHO




Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido como Aleijadinho, além de escultor foi entalhador, desenhista e arquiteto.

É considerado o maior representante do estilo barroco nas Minas Gerais (barroco mineiro) e das artes plásticas no Brasil, não só à época, mas durante o período colonial.

Embora não haja registros oficiais que confirmem esta circunstância de forma cabal, acredita-se que tenha nascido em Vila Rica, então capital da Capitania das Minas Gerais (hoje Ouro Preto), filho do mestre-de-obras português, que imigrara para as Minas, Manuel Francisco Lisboa, e de uma sua escrava africana, Isabel.

Por volta de 1777, quando estava empenhado na execução de seu projeto arquitetônico e na fatura das obras de arte da igreja de São Francisco de Assis, em Vila Rica, começou a desenvolver uma doença degenerativa dos membros (não se sabe ao certo se porfiria, lepra, escorbuto, reumatismo ou sífilis), que lhe comprometeu gradativamente os movimentos das mãos, chegando mesmo, segundo o relato colhido por Bretas, a perder dedos dos pés e das mãos. Para poder trabalhar, um ajudante amarrava-lhe as ferramentas aos membros. Dessa anomalia em seu corpo causada pela doença veio seu apelido, Aleijadinho.

A partir de 1796, Antonio Francisco Lisboa dedica-se a produzir mais obras-primas: as esculturas, em madeira policromada, dos personagens das sete cenas da Paixão de Cristo e o 12 profetas do adro, em pedra-sabão, no Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas do Campo, Minas Gerais. Nesta igreja, como na de São Francisco de Assis de Ouro Preto, trabalhou com o outro grande artista colonial brasileiro, o pintor mulato, nascido em Mariana, Manuel da Costa Ataíde.

Já bem velho, Aleijadinho piora de saúde, e de 1812, quando ficou cego, a 1814, quem cuida dele é a sua nora Joana, que considerava-o o pai que não teve. Aleijadinho veio a falecer em 18 de Novembro de 1814, aos oitenta e quatro anos, dois meses e vinte um dias. Seu corpo foi enterrado aos pés do altar da Nossa Senhora da Boa Morte, na Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição, em Ouro Preto, construída por seu pai.

Apesar de ter granjeado fama e prestígio em vida, sendo considerado o primeiro artesão colonial "a ascender à dignidade de artista", segundo Germain Bazin, Aleijadinho morreu pobre e abandonado. Mas sua obra permanece como um registro genial da grande festa do ouro, cultura e arte, nas Minas da época colonial.



As Fantásticas Obras de Aleijadinho



Doze Apóstolos


Profeta Jeremias

1800- 1805

Pedra – sabão

Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, Congonhas do Campo, MG





SOBRE A OBRA

Ocupa uma posição de destaque na entrada da escadaria, à direita de Isaías, encontra-se o Profeta Jeremias autor do segundo dos livros proféticos na ordem do Cânon bíblico.

O tipo físico do Profeta Jeremias, esculpido por Aleijadinho, é o de um homem de meia idade, com bigodes longos nas laterais da boca e a barba curta, composta de rolos frisados. Veste túnica curta, que deixa à mostra a perna esquerda, e manto levantado sobre o ombro direito, caindo até os pés na parte superior. Segura o filactério com a mão direita e, na esquerda, uma pena. Na cabeça, ostenta um magnífico turbante, arrematado por abas torcidas passando entre as presilhas. Do ponto de vista anatômico, essa estátua apresenta deformidades e, apesar dos defeitos observados, nota-se a intervenção de Aleijadinho na execução da cabeça, onde, sem dúvida, se concentra toda a força real da imagem.





Profeta Oséias

1800- 1805

Pedra – sabão

Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, Congonhas do Campo, MG


SOBRE A OBRA

Sendo o mais importante dos profetas menores, Oséias, ocupa no Santuário um lugar sobre o pedestal que arremata o parapeito de entrada do adro. Oséias, assim como Ezequiel e Jeremias, veste um casaco curto, abotoado da gola à barra e preso na cintura por uma faixa. A cabeça é coberta por um barrete semelhante ao de Ezequiel. Calça botas e tem na mão direita uma pena, cuja ponta, apoiada sobre a barra do manto, reproduz uma atitude de quem está escrevendo. A anatomia da escultura é correta, apesar da discrepância entre o comprimento dos dois braços.



Profeta Naum

1800- 1805

Pedra – sabão

Santuário do Bom Jes us de Matosinhos, Congonhas do Campo, MG


SOBRE A OBRA

Na extremidade direita do adro, ocupando o ponto superior do arco que une os muros externos dianteiro e lateral, encontra-se a estátua de Naum, o sétimo dos profetas menores. O tipo físico da figura de Naum é o de um velho de barbas longas, postura vacilante e faces maceradas. Veste uma sotaina longa, abotoada até a cintura. A intervenção do "atelier" de Aleijadinho nessa peça aparece de forma evidente, a começar pela execução do turbante que Naum traz à cabeça. Alguns detalhes, como as barras ornamentais do manto e a deficiência da articulação geral do conjunto comprovam essa intervenção, parecendo possível que Aleijadinho tenha apenas concebido os traços iniciais da estátua.





Profeta Joel

1800- 1805

Pedra – sabão

Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, Congonhas do Campo, MG



SOBRE A OBRA

Joel, o segundo dos profetas menores do cânon bíblico, ocupa seu lugar no adro à direita de Oséias, na junção do parapeito de entrada do adro e da parede interna lateral.

A fisionomia da escultura, assim como a de Jeremias, Ezequiel e Oséias, é de um personagem viril, de barba e bigodes em rolos à moda bizantina. A roupagem é semelhante à de Oséias, sendo a gola substituída por um colarinho alto. Joel traz à cabeça o mesmo modelo de turbante com abas retorcidas, já utilizado em Jeremias e Baruc. A estátua praticamente não revela imperfeições anatômicas. É uma das mais vigorosas de todo o conjunto e sua força de expressão revela a atenção de Aleijadinho em grande parte de sua execução.





Profeta Isaías

1800- 1805

Pedra – sabão

Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, Congonhas do Campo, MG




SOBRE A OBRA

Profeta do Antigo Testamento , Isaías, abre a série de honra na entrada da escadaria do lado esquerdo do Santuário.

A estátua esculpido por Aleijadinho, tem o tipo físico de um personagem de idade avançada, barbas e cabelos abundantes. Veste uma túnica curta, que deixa descoberta a parte inferior das pernas calçadas de botas, sobre a qual se acha jogado um amplo manto.

Segura o filactério com a mão esquerda, enquanto a direita aponta para o texto nele inscrito.

Apresenta erros anatômicos de grande evidência, como a desproporção entre as partes superior e inferior do corpo, a estreiteza dos ombros, braços rígidos e curtos.Apesar de trazer a marca da interferência do "atelier", a expressão da cabeça de Isaías não é outra senão aquela criada pelo gênio de Aleijadinho. A verdadeira expressão de um iluminado diante de uma visão, constituindo-se em uma das mais importantes peças de todo o conjunto arquitetônico.





Profeta Habacuc

1800- 1805

Pedra – sabão

Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, Congonhas do Campo, MG



SOBRE A OBRA

Habacuc, o oitavo dos profetas menores, encerra a série dos profetas de Congonhas. Situa-se em posição equivalente à de Abdias, no ponto inferior do arco que une os muros dianteiro e lateral direito do adro.

O vestuário de Habacuc é composto pela mesma sotaina envergada por Naum e Jonas, desta vez acrescida de uma gola cujas pontas são ornadas de borlas. O profeta traz na cabeça o mais complicado turbante de toda a série, no qual se encontra um plano superior dividido em quatro gomos arredondados, com uma cobertura arrematada por uma borla pendente. A estátua recebeu de Aleijadinho cuidados especiais tanto por sua localização, quanto por sua execução, onde é mínima a interferência do "atelier".







Profeta Ezequiel

1800- 1805

Pedra – sabão

Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, Congonhas do Campo, MG



SOBRE A OBRA

Do lado oposto a Baruc, no pedestal que arremata o muro de alinhamento central do adro, encontra-se Ezequiel, também conhecido como o "profeta do exílio", por ter sido banido para a Babilônia com o povo de Israel.

A inscrição do filactério traduz a síntese de três etapas sucessivas da visão do profeta: primeiramente, aparecem-lhe quatro animais alados de quatro faces cada um, em seguida, as quatro rodas de um carro de fogo sustentando um trono de safira e, finalmente, sobre esse trono, o próprio Deus de Israel. O tipo fisionômico de Ezequiel é o mesmo de Jeremias. Usa bigodes e barba curta, seccionada em dois rolos frisados e cabelos longos caindo sobre a nuca. Ao invés da túnica curta, o Profeta veste uma túnica longa e cintada, que deixa a descoberto apenas a ponta do pé direito, Em lugar do turbante, Ezequiel traz na cabeça um barrete com viseira presa por um laço acima da nuca. Recobrindo toda a parte posterior da imagem, o manto é magnificamente decorado por uma barra com desenho devolutas entrelaçadas. A escultura não parece ter sofrido intervenção do atelier. Sua grande força de expressão revela cuidados particulares de Aleijadinho em sua execução. Além da impressionante expressão da cabeça, destaca-se também a significativa flexão do braço direito.





Profeta Daniel

1800- 1805

Pedra – sabão

Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, Congonhas do Campo, MG



SOBRE A OBRA


O Profeta Daniel, ladeando a passagem para a entrada do adro, em frente a Oséias, encontra-se a estátua. O confronto do quarto dos profetas maiores e do primeiro dos menores, nessa situação privilegiada, revela, mais uma vez, um projeto iconográfico preciso para as posições das estátuas no adro.

Os traços fisionômicos da escultura mostram um jovem imberbe como Baruc e Abdias. Entretanto, a fisionomia de Daniel difere da deles, pelo recorte especial dos olhos, a boca e o nariz longo, de narinas fortemente sulcadas, revelando em seu conjunto uma expressão altaneira e distante, própria de um herói cônscio de sua força. A coroa de louros quedecora a mitra da cabeça acentua esse aspecto e é uma alusão evidente à vitória sobre os leões. Como Ezequiel, Daniel veste uma túnica longa, presa na cintura por uma faixa abotoada no colarinho. Nessa escultura, parece que Aleijadinho dispensou qualquer colaboração de seus auxiliares. Trata-se da estátua de maior dimensão de todo o conjunto e, apesar disso, a peça é monolítica e particularmente bem executada, revelando, sem dúvida, a marca do gênio de Aleijadinho.





Profeta Jonas

1800- 1805

Pedra – sabão

Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, Congonhas do Campo, MG



SOBRE A OBRA

Ocupando posição simétrica à de Joel, no ponto de encontro dos muros que formam o parapeito de entrada do adro à esquerda, encontra-se a estátua de Jonas. Para o mais popular dos profetas menores, Aleijadinho reservou lugar de destaque, colocando-o junto de Daniel.

Sua fisionomia, entretanto, apresenta traços distintos, como a boca entreaberta com os dentes aparentes e a cabeça voltada para o alto. O vestuário de Jonas se compõe de uma espécie de batina, com colarinho, abotoada até a cintura, onde é presa com uma faixa.

O profeta traz também um manto jogado sobre o ombro esquerdo e o habitual turbante em forma de mitra, com abas retorcidas. A estátua parece ter recebido de Aleijadinho o mesmo cuidado especial dispensado a Daniel. Acham-se reunidos nessa peça dois aspectos essenciais de seu gênio criador: a capacidade de expressão dramática que caracteriza a visão frontal da estátua e o ornamento visível na parte posterior, onde a silhueta sinuosa da baleia, com cauda e barbatanas, parece emergir de um chafariz rococó.





Profeta Baruc

1800- 1805

Pedra – sabão

Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, Congonhas do Campo, MG



SOBRE A OBRA

Apesar de não integrar a série dos profetas do Antigo Testamento, a inclusão de Baruc no conjunto estatuário de Congonhas justifica-se pelo seu destaque na ordem do Cânon bíblico.

Baruc traz nas mãos um filactério cuja citação é uma síntese de várias passagens de suas profecias. A escultura, situada no pedestal que arremata o muro de alinhamento central do adro, representa um personagem jovem e imberbe, vestido de túnica curta e manto, calçando botas. Traz na cabeça um turbante com bordas decoradas semelhantes às do Profeta Jeremias. Uma das mãos sustenta as pregas do manto, enquanto a outra segura o filactério. A peça, de proporções atarracadas e erros anatômicos evidentes, é uma das mais fracas do conjunto. A força da imagem, entretanto, vem da expressão dorosto, parte executada por Aleijadinho.






Profeta Abdias

1800- 1805

Pedra – sabão

Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, Congonhas do Campo, MG


SOBRE A OBRA

Abdias ocupa o ponto inferior do adro que une os muros dianteiros e lateral esquerdo no adro do Santuário.

A fisionomia de Abdias é de um jovem imberbe, assim como Baruc, Daniel e Amós, mas as proporções bem mais esbeltas dão a impressão de uma maior juventude. Abdias veste túnica e manto como os apóstolos da ceia, complementado apenas por um gorro simples, mas o arranjo das pregas é muito bem organizado num jogo erudito de luz e sombra.

Exercendo visualmente a função de baluartes laterais do adro, Abdias e Habacuc têm a mesma atitude simétrica dos braços levantados para o alto, mesmo tipo de roupagem, assim como jogo aparentemente complicado dos panejamentos. Pela posição que ocupam, ambas estátuas receberam especial cuidado de Aleijadinho, sendo provável que a intervenção do "atelier" se tenha limitado ao acabamento das partes acessórias, uma vez que as imagens são anatomicamente perfeitas.




Profeta Amós

1800- 1805

Pedra – sabão

Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, Congonhas do Campo, MG



SOBRE A OBRA


No ponto extremo do adro, à esquerda, encontra-se a estátua do Profeta Amós. Amós difere totalmente dos demais profetas do conjunto e essa diferença se faz notar tanto no tipo físico, quanto na indumentária. Seu rosto largo e imberbe tem a expressão calma, quase bonachona, como convém a um homem do campo. Suas vestes condizem com a sua condição de pastor. Amós está vestido com uma espécie de casaco debruado de pele de carneiro e traz na cabeça um gorro, de forma semelhante ao que usam ainda hoje os camponeses portugueses da região.

Pela grande altura do muro em que está colocada, a escultura parece ter sido concebida para ser vista pelo lado esquerdo, já que o lado direito dela apresenta deformações, como, por exemplo, a omissão da perna da calça deste lado. Como a estátua de Daniel, é uma peça praticamente monolítica, com apenas uma pequena emenda na parte superior do gorro.



OUTRAS OBRAS DE ALEIJADINHO





A Última Ceia

(1795 - 1796)

Madeira

Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, Congonhas do Campo, MG

(Obra integrante da Via Crucis do Sant)



Monte das oliveiras (Cristo no Jardim das Oliveiras)
(1796 - 1799)
Madeira

Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, Congonhas do Campo, MG

(Obra integrante da Via Crucis do Sant)







Cristo é Aprisionado
(1796 - 1799)

Madeira
Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, Congonhas do Campo, MG
(Obra integrante da Via Crucis do Sant)






O Carregamento da Cruz (O Salvador Carregando o Madeiro)

(1796 - 1799)

Madeira

Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, Congonhas do Campo, MG

(Obra integrante da Via Crucis do Sant)






Flagelação

(1796 - 1799)

Madeira

Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, Congonhas do Campo, MG

(Obra integrante da Via Crucis do Sant)





Coroação de Espinhos

(1796 - 1799)

Madeira

Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, Congonhas do Campo, MG

(Obra integrante da Via Crucis do Sant)






Colocação na Cruz (A Crucificação)

(1796 - 1799)

Madeira

Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, Congonhas do Campo, MG

(Obra integrante da Via Crucis do Sant)







UM POUCO DE MICHELANGELO


Michelangelo ("Miguel Ângelo") di Ludovico Buonarroti Simoni nasceu em 6 de Março de 1475, Caprese – Roma. foi um pintor, escultor, poeta e arquiteto renascentista italiano.

Mesmo tendo feito poucas atividades além das artes, sua variedade artística fez com que rivalizasse com Leonardo da Vinci no título de ícone da Renascença. Michelangelo foi genial em vários campos e, além disso, também recebeu tarefas diplomáticas.

Duas de suas mais famosas obras (a Pietà e o David) foram realizadas antes de seus trinta anos. Apesar de sua pouca afeição à pintura, criou duas obras históricas: as cenas do Gênesis, no teto da Capela Sistina, e o O Juízo Final, também no mesmo local. Projetou também a cúpula da Basílica de São Pedro, em Roma. Entre suas outras esculturas, contam-se a também a Virgem, o Baco, o Moisés, a Raquel, a Léa e membros da família Médici.

Entre os anos de 1534 e 1541, trabalhou na pintura O Último Julgamento, na janela do altar da capela Sistina. Em 1547 foi indicado como o arquiteto oficial da Basílica de São Pedro no Vaticano.

Morreu em 18 de fevereiro de 1574, aos 89 anos de idade na cidade de Roma. Até os dias de hoje é considerados um dos mais talentosos artistas plásticos de todos os tempos





ALGUMAS OBRAS DE MICHELANGELO





Pietà




Pietà
1499
Mármore, altura: 174 cm, com a base 195 cm

Basílica de São Pedro, Vaticano






Raquel e Lia (Rachel and Leah)
1545
Mármore

S. Pietro in Vincoli, Rome






Madona e Criança

1501-05
Mármore, altura: 128 cm (incluindo base)
O.L. Vrouwekerk, Bruges






Moisés
1515
Mármore, alturat 235 cm
S. Pietro in Vincoli, Rome








Tumba de Julius ll (Tomb of Julius II)
1545
Mármore
S. Pietro in Vincoli, Rome








Palestina Pietà (Palestrina Pietà)
-
Mármore, altura: 253 cm
Galleria dell'Accademia, Florence





Pietà
c. 1550
Mármore, altura: 226 cm
Museu dell'Opera del Duomo, Florence






David

1504
Mármore, altura: 434 cm
Galleria dell'Accademia, Florence






Madona (Tondo Pitti)
1504-05
Mármore, 85,8 x 82 cm
Museu Nazionale del Bargello, Florence






Madona Medici
1521-31
Mármore, altura: 226 cm
Sagrestia Nuova, San Lorenzo, Florence







Madona Medici, entre São Cosmo e Damião
1521-31
Mármore
Sagrestia Nuova, San Lorenzo, Florence







São Paulo

1503-04
Mármore, altura: 127 cm
Duomo, Siena






São Pedro

1501-04
Mármore








Madona das escadas

1490-92
Mármore, 55,5 x 40 cm
Casa Buonarroti, Florence






Crucifixo

1492
Polychrome wood, 142 x 135 cm
Santo Spirito, Florence






Fontes de Pesquisa:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Michelangelo

http://pt.wikipedia.org/wiki/Aleijadinho

http://www.wga.hu/







Ficha Técnica:
Curadora: Maria Cecília de Lima Paz
Reprodução Fotográfica Imagens: Wikipedia e Web Gallery


Um comentário:

Raquel disse...

Cecília, que trabalho maravilhoso este que postou do Aleijadinho, simplesmente eu adorei! Nem vou falar em bom gosto, e sim em excelente gosto, a sua exposição me proporcionou um prazer visual, que você não imagina, e muito bem organizada. (Desconfio que nasceu para ser curadora de exposição). Foi um prazer trabalhar com vocês... beijos..